Manga é o nome dado às bandas desenhadas de origem japonesa. A palavra surgiu da junção de outros dois vocábulos: man, que significa involuntário, e gá, imagem. Os mangas diferenciam-se das bandas desenhadas ocidentais não só pela sua origem, mas principalmente por se utilizar de uma representação gráfica completamente própria. Para começar, o alfabeto japonês compõe-se de ideogramas que não só representam sons, mas também ideias.

A ordem de leitura dos mangas também é diferente daquela que estamos acostumados. Um livro japonês começa pelo que seria o fim de uma publicação ocidental. Além disso, o texto é disposto da direita para a esquerda. Outra característica peculiar dos mangas é que eles são publicados em volumes de mais ou menos 200 páginas cada, o que permite aos autores criar histórias mais longas e aprofundadas. Desta forma, num manga é comum ver várias páginas só de imagens, sem diálogos. A disposição da banda desenhada numa página de manga é diferente daquela que se costuma ver num BD americano, que costuma ter 3 ou 4 filas de quadradinhos por páginas. Como os mangakas (nome dado aos autores de mangas) dispõe de um espaço maior para contar sua história  também empregam um número menor de quadradinhos por página – não é difícil ver página até com uma única imagem. Também é característica dos mangas serem feitos completamente a preto-e-branco e em papel jornal, o que torna o produto mais barato e faz com que ele seja consumido por todos os tipos de pessoa. Estes são apenas alguns pontos que caracterizam os mangas. Só que o principal ponto é a capacidade que eles têm de encantar as pessoas de todo mundo. Ler um mangá é uma experiência única. É mergulhar num mundo próprio, cheio de ação, emoção, heróis, criaturas mágicas e muita, muita diversão.

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